A memória cultural institucionalizada em filmes do século XX é retomada sob uma perspectiva queer, em uma celebração do eros e da sexualidade. Diante das imagens de arquivo, o poema de Langston Hughes adverte: entre o nascimento e a morte está o poder de amar e viver. E se regras políticas, ordens religiosas, normas sociais e tabus culturais fazem do direito ao amor algo controlado e regulado, o erótico surge então como um ato revolucionário. (Vanessa Santos)