Avenca, uma sonhadora atriz, carrega em seu nome a delicadeza de quem aprendeu a sobreviver superando condições adversas. De seu caderno de memórias brota a fonte de uma vibrante narrativa, na qual o cinema é um lugar a ser ocupado, povoado por travestis que sonham, amam, educam e pensam em comunidade à luz do dia. Avenca se fortalece no melodrama ao fazer vibrar a voz de sua criadora, que molda em sua capacidade de luta a certeza da vitória. (Bruno Hilário)